A perda de três por cento do peso corporal diminui, de forma significativa, a tensão arterial nos adolescentes obesos. Se o programa de emagrecimento incluir exercício físico, as melhorias nos níveis de tensão são mais acentuadas. A perda de peso contribui, também, para reduzir os níveis plasmáticos de triglicéridos e de insulina, bem como para aumentar o colesterol HDL, de modo proporcional à percentagem da perda de peso.
No caso de crianças e adolescentes com diabetes do tipo 2 (habitualmente a do adulto obeso), a perda de peso, embora difícil, é mais eficaz na melhoria do controlo glicémico quando o regime alimentar foi reduzido em hidratos de carbono. A melhoria é também evidente nos casos de esteatose hepática (fígado gordo) e resulta da redução do hiperinsulinismo e do aumento da sensibilidade à insulina.
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